Os produtos estavam armazenados em reservatórios plásticos sem qualquer tipo de selo sanitário. Os produtos impróprios para consumo estavam em uma chácara, localizada as margens da Rod. Com. João Ribeiro de Barros, em Dracena.
A Polícia Civil, por intermédio das Unidades Especializadas (Delegacia de Investigações Gerais – DIG, Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes – DISE), acompanhada de equipe da Vigilância Sanitária do município, fechou nesta quinta-feira (11) um local suspeito de fabricar queijos, de maneira clandestina, na cidade de Dracena. No local os policiais civis e os fiscais encontraram vários recipientes plásticos, nos quais eram armazenados os queijos de maneira inapropriada, desobedecendo as normas sanitárias.
Foram localizados ainda o maquinário utilizado para ralar e embalar queijos, havendo suspeitas de que o material era envasado para venda. Grande parte dos produtos encontrados mostravam-se visivelmente inapropriadas para o consumo humano.
Os agentes das Unidades Especializadas investigavam informações de que em uma chácara, que fica às margens da Rod. Com. João Ribeiro de Barros, em Dracena, havia movimentação de pessoas e veículos, indicando atitude suspeita, fato que levou os policiais a diligenciarem até o referido local, onde foram encontrados todos os produtos apreendidos.
No local foi abordado um homem que apenas prestava serviços de assistência nos maquinários ali existentes, pessoa esta que indicou aos policiais o verdadeiro responsável daqueles itens, segundo o apurado, tal individuo já havia sido preso em oportunidade anterior pela prática do mesmo crime.
Foram então realizadas diligencias com o apoio de diversos policiais em Dracena e região visando a localização do proprietário do local, contudo, este não foi encontrado.
A equipe do Núcleo de Perícias Criminais foi acionada para realização de perícia criminal, sendo certo que agentes da Vigilância Sanitária foram responsáveis por atestar as condições impróprias das mercadorias e, ainda, inutilizá-las conforme determina a legislação. O material improprio será encaminhado para um aterro sanitário, onde se efetivará a destruição total dos queijos.
A Polícia Civil vai instaurar inquérito policial versando sobre crime contra as relações de consumo visando a responsabilização do autor.
Para maior informação:
Unidades Especializadas – DIG DISE – (18) 3821 3753