Acessória de Imprensa
Este mês é marcado pela campanha “Novembro Azul”, campanha que traz à luz a Saúde do Homem. Normalmente, o público masculino mostra-se mais reticente com os cuidados preventivos de saúde e pode “deixar passar” sinais e sintomas importantes relacionados ao diagnóstico de diversas doenças, entre elas o câncer de próstata. Por isso, a campanha objetiva compartilhar informações sobre o tema, promovendo a conscientização sobre a doença, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade. Neste mês, diversas ações são realizadas em todos os municípios do território brasileiro, não só na área de orientação em saúde, mas até mesmo na iluminação de prédios com a cor azul.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma.
A coordenadora de graduação do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Cláudia Bis Furlan, destaca a importância da prevenção com o exame e outros procedimentos. “É crucial que os homens estejam informados e conscientes sobre a importância da detecção precoce, que acontece por meio da investigação com exames clínicos e laboratoriais”, pontua.
Aconselha-se que os homens com antecedentes familiares de câncer de próstata realizem os exames preventivos aos 45 anos de idade. Nos demais casos, os homens podem começar a investigação aos 50 anos. Os exames para a identificação da doença são: o toque retal e a dosagem de PSA – substância produzida pela próstata. Em caso de dúvida, outros exames diagnósticos podem ser solicitados.
A coordenadora relata que cabe lembrar certos sinais e sintomas que podem adiantar a investigação da saúde do homem. Entre eles: dificuldade ou dor ao de urinar, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite e a presença de sangue na urina. “Em grande parte dos casos, tais sintomas não são causados especificamente por câncer, mas é essencial que os pacientes busquem orientação médica para a investigação”, explica.
Cláudia ressalta que a idade é um fator de risco importante. “A incidência de casos, bem como a mortalidade, aumenta após os 50 anos”, diz. Outros fatores de risco, além da hereditariedade, são: hábitos alimentares inadequados, estilo de vida de risco, tabagismo, alcoolismo, entre outros. “O excesso de gordura corporal também aumenta o risco de câncer de próstata avançado”, destaca.
