Funcionária limpa mesas para demonstrar medidas de limpeza para a volta às aulas na rede municipal de ensino de São Paulo, em evento da prefeitura na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) São Paulo, na Vila Clementino, em foto do dia 14 de janeiro. — Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO
A cidade de São Paulo retomou nesta segunda-feira (12) as aulas presenciais nas escolas municipais. A prefeitura liberou a reabertura de todas as redes de ensino após o retorno do estado à fase vermelha da quarentena.
Na rede estadual, as unidades abrem nesta segunda e terça-feira (13) para orientação de pais e alunos. O ensino presencial será retomado a partir de quarta (14).
A volta às aulas presenciais não é obrigatória e as escolas podem operar somente com 35% da capacidade.
Testagem
No início do mês, a gestão de Bruno Covas (PSDB) publicou um decreto autorizando a retomada das aulas nas redes pública e privada ao final da fase emergencial do Plano São Paulo.
Por conta da medida, a prefeitura convocou os profissionais da rede para serem testados antes do retorno.
A realização dos exames foi marcada pela desorganização da gestão municipal: os servidores tiveram que encarar longas filas de espera e aglomerações.
Algumas unidades onde os exames eram feitos foram fechadas por falta de kits para testagem, como mostra o vídeo abaixo:
Histórico
Em março, o governo estadual incluiu a educação como serviço essencial, e liberou a abertura das escolas nas fases mais restritivas do plano de flexibilização econômica.
Entretanto, as prefeituras têm autonomia para decidir se as escolas podem ou não voltar a receber alunos presencialmente.
Durante a fase emergencial, o governo antecipou os recessos de abril e outubro para o período de 15 a 28 de março. Nas cidades que optaram pela antecipação de feriados municipais, as aulas voltaram de forma online no dia 5 de abril.
Mais de 3 mil mães começam a trabalhar nas escolas municipais de São Paulo nesta segunda-feira, 1º de março — Foto: Reprodução/TV Globo
Fim da fase emergencial
O estado de São Paulo retornou à fase vermelha da quarentena nesta segunda-feira (12). A medida permanecerá em vigor até o dia 18 de abril.
Na prática, a mudança permite o retorno das atividades presenciais nas escolas das redes públicas e privadas, desde que autorizadas pelas prefeituras, além da abertura de alguns serviços essenciais que estavam vetados e de competições esportivas profissionais.
Apesar do elevado número de casos e mortes – nesta quinta (8), São Paulo ultrapassou a marca de 80 mil mortes e registrou na terça (6) novo recorde de óbitos em 24 horas – a gestão de João Doria (PSDB) considerou ser possível flexibilizar e permitir o funcionamento de alguns setores considerados essenciais.