O ministro da Cidadania, João Roma, anunciou nesta quarta-feira (31) que o pagamento do auxílio emergencial começará na próxima terça-feira (6).
A primeira versão do auxílio emergencial foi paga em 2020 e encerrada em dezembro daquele ano. O benefício foi criado para atender trabalhadores informais que sofreram impactos econômicos em razão da pandemia da Covid-19.
Para viabilizar o pagamento do benefício em 2021, o governo aprovou no Congresso Nacional a PEC Emergencial que, entre outras normas, estabeleceu que o governo poderá ter R$ 44 bilhões em despesas que não ficarão sujeitos à regra do teto de gastos.
“Iniciaremos na próxima semana, no dia 6 de abril, o pagamento do auxílio emergencial 2021. Como o presidente Bolsonaro falou, esse é um alento para o povo brasileiro. Esse auxílio emergencial viabilizado através da PEC emergencial com um valor de R$ 44 bilhões servirá para quatro parcelas no ano de 2021, que será direcionado diretamente para esse brasileiro vulnerável”, disse o ministro da Cidadania durante uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (31).
Ainda, segundo Roma, o pagamento será destinado ao “brasileiro mais vulnerável”. O valor médio dessa rodada é de R$ 250, mas pode variar de R$ 150 a R$ 375 a depender da composição de cada família.
Os trabalhadores poderão consultar, a partir desta quinta-feira ( 1º), se receberão a nova rodada do Auxílio Emergencial por meio do site da Dataprev, empresa estatal responsável por processar os pedidos.
O presidente da República Jair Bolsonaro, e os presidentes da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e da Dataprev, Gustavo Canuto, também participaram do evento. Em seu discurso, Bolsonaro, disse que o governo “não pode continuar por muito tempo com estes auxílios”.
“O governo sabe que não pode continuar por muito tempo com estes auxílios que custam para toda a população e que podem desequilibrar a nossa economia. O apelo que a gente faz aqui é que essa política de lockdown seja revista. Isso cabe, na ponta da linha, aos governadores e prefeitos”, disse Bolsonaro.
De acordo com Guimarães, o primeiro pagamento será feito por contas digitais para evitar aglomeração. Saques serão liberados posteriormente.
” […] Exatamente para minimizar as aglomerações, faremos primeiro os depósitos nas contas digitais. Todos já têm. Então, na verdade, não há a necessidade de abrir novamente essas contas. Isso é muito importante para acelerar os pagamentos. E depois de algumas semanas será possibilitado o saque”, disse Guimarães.