AGÊNCIA BRASIL – Começa hoje (1º) e vai até o próximo dia 30 a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa 2022. Ao todo, cerca de 161 bovinos e bubalinos devem ser imunizados. Em dez estados – Alagoas, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima e Rio Grande do Norte – a imunização ocorrerá em animais de até 24 meses, conforme o calendário nacional de vacinação.
CRONOGRAMA
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária ( Mapa), para as 11 unidades da Federação que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA) – Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins e o Distrito Federal -, a vacinação em novembro será para bovinos e bubalinos de todas as idades. O bloco totaliza 141 milhões de animais a serem vacinados.
A inversão das estratégias de vacinação em alguns estados, observou o ministério, foi adotada em abril com objetivo de adequar a demanda de vacinas contra febre aftosa ao cronograma previsto de produção da indústria e, assim, garantir a oferta de vacinas para manter índices satisfatórios e a imunidade do rebanho.
Os imunizantes devem ser adquiridos nas revendas autorizadas e mantidos entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.
“Além da vacinação, o produtor deve fazer a comprovação no órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração da vacina pode ser entregue de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados”, orientou o ministério. Ainda segundo a pasta, em caso de dúvidas, a sugestão é para que procurem o órgão executor de defesa sanitária animal do estado.
Edição: Graça Adjuto
Foto: Arquivo/Agência Brasil