No início do corrente ano, dois homens foram abordados pela Polícia Militar nas proximidades da Rodoviária de Santo Expedito/SP, oportunidade em que localizaram a quantidade de 89.55 gramas de substância esverdeada aparentando ser “maconha”, e um cigarro contendo mesma substância, em poder da dupla, além de quantia em dinheiro e um aparelho celular. Em entrevista pessoal, os investigados ventilaram que os entorpecentes seriam destinados ao consumo próprio.
Em prosseguimento às investigações e no curso do Inquérito Policial instaurado, a Polícia Civil desencadeou trabalhos de campo e de inteligência que possibilitaram a reunião de elementos de informação acerca da existência de núcleo estruturado e atuante no comércio de drogas neste Município e também na cidade de Junqueirópolis. Em verdade, elucidou-se que um daqueles investigados inicialmente abordados integrava esquema criminoso que difundia o tráfico de drogas na região oeste do estado.
Identificou-se que o referido investigado, buscando manter e expandir o comércio espúrio de drogas nesta urbe, uniu esforços a, pelo menos, dupla de comparsas também residentes neste Município e igualmente atuantes na venda direta de entorpecentes. Ademais, também restou devidamente demonstrada a aliança criminosa mantida entre o investigado e sua amásia voltada ao comércio de drogas na cidade de Junqueirópolis/SP.
Diante dos robustos elementos de informação, fora ofertada Representação ao Poder Judiciário para expedição de 05 (cinco) mandados de busca e apreensão domiciliares e 04 (quatro) mandados de Prisão Temporária.
Munidos dos competentes mandados, policiais civis e militares diligenciaram até os imóveis dos investigados, oportunidade em que quatro investigados foram presos, sendo dois deles (um casal) na cidade de Junqueirópolis, um em Santo Expedito e o último em Emilianópolis.
Aparelhos celulares foram apreendidos e servirão para análise e prosseguimento das apurações.
Os trabalhos de campo contaram com apoio da Polícia Civil das Seccionais de Presidente Prudente e Dracena, bem como da Polícia Militar local.
As prisões temporárias tem prazo inicial de 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada, uma vez, por igual período. Os capturados homens serão encaminhados à Cadeia Pública de Presidente Venceslau/SP, e a mulher para a Cadeia Pública de Tupi Paulista/SP, onde aguardarão o deslinde das investigações.