Uma onça-parda foi resgatada, em Rancharia (SP), neste domingo (20). O animal foi atropelado na Rodovia Raposo Tavares (SP-270) e apresentava lesões nas patas traseiras, conforme informou a Polícia Militar Ambiental.
A corporação recebeu uma ligação anônima sobre o felino e foi ao local. Quando chegou ao km 506, a equipe visualizou a onça-parda (Puma concolor) na beira da rodovia.
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Onça-parda (Puma concolor) foi resgatada após atropelamento na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Rancharia — Foto: Polícia Ambiental
De acordo com o comandante da Polícia Ambiental da região de Presidente Prudente, o capitão Júlio César Cacciari de Moura, a fêmea, de aproximadamente oito meses, apresentava múltiplas fraturas nas patas traseiras e foi cuidada por uma equipe especializada.
Com o apoio do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Rodoviária e Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart), o felino foi capturado e encaminhado para a Associação Protetora de Animais Silvestres de Assis (Apass).
O oficial ainda disse que como a espécie costuma percorrer grandes extensões territoriais, não é possível identificar se ela vive nas matas próximas onde foi encontrada.
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Onça-parda (Puma concolor) foi resgatada após atropelamento na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Rancharia — Foto: Polícia Ambiental
Segundo maior felino no Brasil
Também conhecida como suçuarana, puma, onça-vermelha e leão-baio, a onça-parda (Puma concolor) é a segunda maior espécie de felino do Brasil, só ficando atrás da onça-pintada (Panthera onca). Tem corpo alongado, com até 1,08 metro de comprimento. A cauda longa mede até 61 centímetros e a altura é de 63 centímetros.
O macho adulto pode pesar por volta de 70 quilos. A pelagem da suçuarana tem coloração uniforme, variando entre marrom-acinzentado bem claro e marrom-avermelhado escuro.
Geralmente os animais que vivem em florestas são menores e mais escuros e os que habitam regiões montanhosas são maiores e mais claros.
Possuem hábitos noturnos (predominantemente) e diurnos, caçam a qualquer hora do dia com certa tendência ao horário de crepúsculo.
Embora seja uma espécie terrestre, possui muita habilidade para subir em árvores e é muito ágil. A suçuarana vive solitária, menos na época de acasalamento.
Por Bete Gásperi e Stephanie Fonseca, TV Fronteira e G1 Presidente Prudente