INTERATIVAS – 04/02/2021

MUDANÇAS – O triunvirato composto por Monteiro, Davi/Brandino, estes dois últimos com mandato de vereança compartilhada, parece que vieram para “causar” e provocar profundas mudanças no legislativo. O primeiro lance de sucesso, recebendo as graças da torcida, foi o fim do “arregala zóio” por conta do dinheiro público. Se não conseguirem, pelo menos tentaram. Quem quiser bancar a continuidade do ágape noturno a base de salgados, deve assumir a responsabilidade. “Eu darei os nomes aos bois”.

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MAIS TRABALHO, MENOS FÉRIAS —-A mudança mais significativa que os vereadores Júlio Cesar Monteiro e Davi Silva querem implantar no legislativo, é a diminuição do recesso parlamentar atualmente de 78 dias anuais para apenas 30. Na primeira sessão ordinária na última segunda feira, Davi e Monteiro já assinaram um requerimento pra acabar com tanta folga parlamentar e protocolaram o pedido na Secretaria da Câmara. Agora o requerimento ira para as mãos do presidente Claudinei Melão, que terá 15 dias para responder se coloca em votação ou arquiva o requerimento por conta própria. Se arquivar, assumirá sozinho e publicamente que prefere mais recesso e menos trabalho.

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SERÁ QUE TODOS QUEREM TRABALHAR MAIS ?—O mais interessante dessa história de diminuição do período de recesso, é que Claudinei Melão coloque o pedido dos dois vereadores em votação no plenário. Claramente a população poderia conhecer se os vereadores querem realmente trabalhar pelo município, igualando-se aos trabalhadores “mortais” que usufruem de apenas 30 dias de férias no ano, ou se querem continuar a “farra do boi” com 78 dias sem dar as caras na Câmara Municipal. Nos bastidores do legislativo, já se comenta o pedido de Davi/Monteiro e uma parte dos vereadores já “torcem o nariz” para a possível mudança.

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AULAS DO MUNICÍPIO RETORNAM —-Mesmo que remotamente, com alunos em casa e professores online, as aulas no município tem retorno marcado para a próxima segunda feira. Em fase de planejamento esta semana, a secretária Juliana Corrêa justifica a falta de condições de retorno presencial mesmo que de forma hibrida, pelo fato do município estar em fase de licitação da merenda escolar e de equipes de EPI, material de uso obrigatório para alunos e professores. O JORNAL INTERATIVO já tem entrevista agendada com Juliana Corrêa para explicar todos os atos do retorno das aulas.

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FURANDO A FILA? — Alguns critérios de vacinação nesta primeira fase estão contrariando a opinião popular. Mesmo amparados pelo PLANO NACIONAL DE OPERACIONALIZAÇÃO DA VACINA CONTRA O COVID-19, esta primeira fase alcançou funcionários da saúde merecedores por estarem na linha de frente do combate à doença, mas a corda esticou demais, alcançando até classes de trabalhadores que não obedecem estes critérios. E ainda vai continuar assim por mais alguns dias, protelando ainda mais o início da vacinação nos idosos, que segundo dados estatísticos divulgados pelo próprio governo, tem mais de 80 porcento de mortalidade nas pessoas com idade acima de 75 anos.

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FURANDO FILA? Parte 2 — Muitos dos que estão sendo vacinados em Dracena, Estado de São Paulo ou até Brasil, obedecendo o critério do Plano Nacional de Vacinação, não tem culpa nenhuma pelo fato de serem beneficiados. Só para exemplificar, muitos deles que não passam nem na frente do hospital, epicentro principal de contaminação, tem familiares com idade acima de 70 anos de idade que estão propensos de alguma forma a contaminação e que nem tem prazo ainda para iniciar sua imunização. O pior é que tiraram orgulhosamente fotos da carteira de vacinação e postaram no facebook.

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ATACAR A CAUSA OU EFEITO? Se o objetivo principal é estancar o altíssimo índice de mortalidade causados pela doença, os primeiros a serem vacinados logo após os funcionários da saúde COMPROVADAMENTE LINHA DE FRENTE do combate, teria que pela lógica ser a classe social mais atingida de forma letal pelo COVID 19. Essa forma de vacinação está me parecendo mais ou menos o pagamento do auxílio emergencial feito pelo Governo Federal. Muita gente que não estava na lista de prioridade, aproveitou-se das brechas da lei e usufruiu do benefício que era apenas para os mais necessitados.

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